Dentro do projeto de construir um pier flutuante na Ribeira Adventure Club a confecção dos pilares de sustentação foi e esta sendo uma verdadeira Novela Mexicana. Neste breve texto vou resumir um pouco dos trabalhos e dificuldades até o momento. Tudo começou com a compra e transporte dos materiais. Como a via melhor e mais rápida é de barco mesmo cruzando da Praia do Jacaré, em Cabedelo para a Ribeira, praticamente tudo veio de canoa. Eu comprava o material e marcava umponto na margem do rio para o caminhão descarregar em um horário previamente estipulado.
Com o material na Ribeira comecei a armar a estrutura de ferro dos pilares. Tudo na base da improvisação montei um gabarito para fazer as Braçadeiras de união dos vergalhões . Todos estes trabalhos executava pela primeira vez na vida o que leva um tempo de adaptação e aprendizagem. Trabalhava no chão mesmo apoiando a estrutura de nove metros sobre tijolos . Não precisa nem falar que depois de dois dias agachado minha coluna reclamava muito e cada vez que me levantava me sentia um velho de 80 anos.
Com as estruturas prontas agora necessitava introduzi-las dentro dos tubos de pvc. Com um pedaço de madeira para não danificar os tubos e uma marreta fui metendo na porrada pouco a pouco com a minha companheira e ajudante segurando os tubos para mim. Ainda quebrei um pedaço de um deles tendo que cortar para emparelhar.
Terminado mais este capitulo, passamos para o molde da ponta do pilar . Isto para poder penetrar melhor na fundo do rio Ribeira mais tarde. Para isso utilizamos uma garrafa de 2,5 litros junto com uma de água de 5,0 litros para moldar a ponta. Unimos as duas ao tubo com fita adesiva e pronto mais um passo na direção do final da novela.
Seguimos nossa odiséia preparando um apoio para a tal ponta do pilar. Com o peso do concreto ela fatalmente iria se deslocar ou mesmo entortar. Então mais uma solução foi encontrada . Colocamos duas madeiras nas laterais do tubo amarradas e depois fizemos dois furos atravessando o tubo onde colocamos dois vergalhoões atravessados para dar sustentação. Agora o tubo ja estava preparado para receber o concreto. Mas onde colocar um tubo de seis metros com mais tres metros de estrutura de ferro na vertical e ainda poder mais tarde enche-la com concreto. Mais um capitulo se apresentava diante de nossas mentes.
Depois de muito queimar a cabeça atras de um local adequado, só nos restou o telhado da Casa mesmo para servir de base para apoiar e abastecer os tubos com o concreto. Os engenheiros de plantão foram acionados a engendrar todo o procedimento. Com auxílio de moitões do velho Tritton içamos o tubo até a cumieira da casa onde foi devidamente amarrado na vertical. Na primeira tentativa de subir no telhado para provar o local quebrei umas cinco telhas apesar de andar como uma aranha pelo telhado. Voltei meio desolado para baixo. Mas ai veio outra solução: destelhar o telhado para poder colocar umas pranchas de madeira e ter uma base
sólida para executar a ardua tarefa que se avizinhava.
Com os dois pilares devidamente amarrados voltei-me a próxima tarefa que era buscar areia nas redondezas para utilizar no preparo do concreto. Por sorte por aqui areia não falta. E em um caminho encontrei uma mina com areia boa e limpinha. Com o carrinho de mão emprestado pelo Seu Zé, trouze em dois dias consecutivos seis carrinhos carregados. As Britas que ganhei do mesmo seu Zé (publicado no Blog como : Um dia dando banho em Pedras ) ja estavam limpinhas e armazenadas, prontas para serem usadas.
Com a ajuda imprecindivel do Seu Bill, fazendo o concreto e subindo ele para mim, iniciamos a concretagem dos tubos. Tinhamos que concretar somente tres metros de cada tubo para não ficar tão pesado e poder manobra-lo durante o processo de crava-lo no leito do rio. Eu fiquei encarregado de alimentar os tubos com o meu pequeno Papeiro de alumínio, reliquia do acervo de panelas do Tritton.Apesar da vista espetacular o trabalho foi cansativo devido a posição super incomoda a beira do telhado. A cada Balde de concreto eu tinha que me deitar no telhado e com apenas uma das mãos levantar cerca de 10 a 12 kilos de concreto. Não precisa dizer que no outro dia não prestava para nada, com uma puta dor nos braços e peito. Agora foi de dar inveja habilidade e força fisica do seu Bill de 80 anos me ajudando nas tarefas.
Ao final tudo saiu bastante bem. Os tubos seguem por aqui secando enquanto eu vou reparando o telhado para as próximas chuvas ja que ficou bastante desarrumado com a Novela do Pilares.
Com a ajuda imprecindivel do Seu Bill, fazendo o concreto e subindo ele para mim, iniciamos a concretagem dos tubos. Tinhamos que concretar somente tres metros de cada tubo para não ficar tão pesado e poder manobra-lo durante o processo de crava-lo no leito do rio. Eu fiquei encarregado de alimentar os tubos com o meu pequeno Papeiro de alumínio, reliquia do acervo de panelas do Tritton.Apesar da vista espetacular o trabalho foi cansativo devido a posição super incomoda a beira do telhado. A cada Balde de concreto eu tinha que me deitar no telhado e com apenas uma das mãos levantar cerca de 10 a 12 kilos de concreto. Não precisa dizer que no outro dia não prestava para nada, com uma puta dor nos braços e peito. Agora foi de dar inveja habilidade e força fisica do seu Bill de 80 anos me ajudando nas tarefas.
Ao final tudo saiu bastante bem. Os tubos seguem por aqui secando enquanto eu vou reparando o telhado para as próximas chuvas ja que ficou bastante desarrumado com a Novela do Pilares.
ufaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirPois eh minha amiga eh dureza mesmo!!! Mas estamos fazendo tudo com muito prazer tambem.
ResponderExcluirabraços
oi lu tu e um boludinho porque a gente entro em varias lugares e deje comentarios ... nao leio, e super legal tudo o que estan fazendo y espero que este muito feliz ... te quiero mucho siempre besos
ResponderExcluirGracias Marce!!!
ResponderExcluirEstoy super contente si con el nuevo desafio, te esperamos por aca cuando venga a Brasil ok.
besos