quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Novidades na Ribeira : Confecção da escada de acesso

Colocando os degraus na escada...
Trabalho de solda eléctrica

Demorou mas saiu!!!! Depois de quase um ano de meio usando uma escada normal finalmente conseguimos confeccionar uma escada mais decente para o acesso a Ribeira . Foram dois meses de trabalho em total. Trabalhos de solda na estrutura metálica e depois marcenaria na rampa e degraus e ainda por último pintura. A satisfação é grande depois de ver o trabalho concluído. A idéia inicial era confecciona-la toda em madeira, mas depois de orçar terminamos nos decidindo por a estrutura em metal , bem mais barata. A escada velha depois de servir como pau de carga para içar um motor Perkins que foi desmontado quebrou . Agora um pouco menor que o tamanho original e devidamente reparada ainda nos serve para outros trabalhos. A cada novo trabalho , novas habilidades foram adquiridas como os trabalhos com solda eléctrica que  até então não havia feito. A lista de tarefas nunca diminui mas aos poucos vamos eliminando uma a uma. Trabalhando normalmente eu e a minha companheira Concita, temos uma rotina dura de trabalho por aqui. Normalmente começamos por volta das 08:00 horas e vamos até o anoitecer realizando várias tarefas .

sábado, 3 de setembro de 2011

Ribeira Adventure Club em Obras


Depois de 40 dias fora da Ribeira em um Delivery de Portugal para o Brasil retornamos com um pouco de capital para dar seguimento aos melhoramentos  necessários a Ribeira . A lista de tarefas é grande e algumas das prioridades estão sendo executadas no momento. Colocação de mais um pilar de sustentação dos flutuantes, pintura dos flutuantes, reconstrução e aterro do muro  de contenção. No setor do Clube de Aventuras adquirimos um fogão de 04 bocas, um freezer e uma maquina de lavar para dar melhor conforto aos nossos aventureiros.A luta é árdua mas seguimos empenhados em tornar a Ribeira um acochegante espaço para a galera que curte esportes de aventura.

sábado, 30 de julho de 2011

Delivery Boat - Porto de Leixões/Portugal a Casablanca/Marrocos

O mundo é pequeno e aqueles que navegam percebem isto mais do que ninguém. E entre 2007-2009 quando estive perambulando pelo Caribe com o Tritton conheci  Kazumi, um Japones-Portugues-Brasileiro que tambem vivia a bordo de um veleiro. Juntamente com outro Paulista perdido por ali formamos o trio " Ralé do cais do Porto".  Erámos , sem dúvida os mais pobres velejadores daquelas paragens. O tempo passou, o mundo deu algumas voltas e velha expressão deu as caras novamente. Recém chegado de uma travessia que me afastou da Ribeira por quatro meses, em uma manhã de Junho recebi um email do aflito Kazumi desde Leixões, Portugal. Estava em apuros por lá devido a problemas com seu passaporte vencido e a falta de habilitação para estar singrando mares como vem fazendo a mais de 7 anos. Precisava urgente de alguém com habilitação de Capitão para lhe tirar do apuro. Lá vou eu novamente para o mar, desta vez para socorrer um amigo de sempre. Um dos três dar Ralé do Cais do Porto estava em apuros. Como já havia deixado minha companheira Concita sozinha na Ribeira por um tempo largo, resolvi levá-la junto. Embarcamos para Lisboa e dai de trem chegamos ao norte de Portugal, mais precisamente em porto Leixões. Mais de três anos sem ver a figura, chegando lá fomos direto a um bar para comemorar o reencontro. Lá entre copos do bom vinho Português ele me contou detalhes dos últimos acontecimentos.Fazia tempo já que não tinha seus documentos em ordem. Perdeu nas andanças pelo Caribe- Brasil-Africa e ao arribar ao porto de Leixões para consertar um problema elétrico foi apreendido por portar pasaporte vencido ( ele e a amiga) e não possuir habilitação para navegar ( nenhuma mesmo). Os dias que se passaram entre vir um documento me autorizando a velejar o Benneteau Oceanis 39 de bandeira Espanhola de um amigo dele até Brasil foram preenchidos com passeios gastronomicos pelos restaurantes de Leixões e a cidade do Porto . Foram 15 dias provando os mais variados pratos da culinária Portuguesa  regado a muito vinho.Numa segunda feira ventosa zarpamos com destino a Brasil com escala prevista para Mindelo, Cabo Verde antes de empreender a travessia do Atlântico. Com ventos fortes de norte fomos avançando somente com a genoa rizada interrompidos a cada tempo pelo alarme do piloto elétrico que desarmava cada vez que uma onda maior atingia o barco por sua aleta de boreste. O veleiro de " Marina" não estava preparado para grandes travessias. A mestra apesar de ter 03 rizos, todos eles eram insuficientes para enfrentar os fortes ventos de norte que soprava neste verão europeu. Não tínhamos outra alternativa se não usar a genoa enrrolada a menos de 30% e ainda assim enfrentar o stress de ter o piloto desarmando a cada instante. O barco seguia rumo sul a cerca de 15 milhas da costa de Portugal a um ritmo de 130 milhas/dia devido ao mar que se encontrava bastante grande. No quinto dia pela manhã depois de passar um noite horrível com ventos de 40 nós e mar de 4 metros. Pela manhã resolvi inspecionar o barco atras de alguma sequela da noite passada. Qual não foi a minha surpresa quando vi o eixo do leme sambando e borbulhando agua cada vez que o veleiro adernava no seu balanço natural nesta empopada desde Portugal. Estavamos a 120 milhas da costa de Marrocos neste momento e depois de uma rápida reunião entre eu e o Kazumi consegui convence-lo a arribar imediatamente em Casablanca, o porto mais próximo. Com o coração na mão e checando a cada tanto fomos avançando a 4,5 nós encurtando distancia entre a eminencia de afundar e o porto de Casablanca. Felismente depois de pouco mais de 24 horas após entravamos contentes no porto de Casablanca ainda flutuando. Termina aqui mais um delivery boat cheio de grandes emoções como deve ser uma ida ao mar.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Integrantes do 1º Cruzeiro Costa Nordeste Visitam a Ribeira Adventure Club

Organizado pelos velejadores de Natal o1º Cruzeiro Costa Nordeste deu a largada no dia 06 de janeiro último de Natal. Com paradas previstas na Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia, sete veleiros zarparam  com destino a Paraíba, primeira parada da Flotilha. Os velejadores  não tiveram sorte e já na primeira etapa velejaram com vento sul na cara além da corrente contra. Alguns barcos sofreram avarias e tiveram que retornar para consertos. No domingo, dia 09 de janeiro recebemos a visita de alguns velejadores aqui na Ribeira Adventure Club para um bate-papo informal. Os tripulantes confraternizaram a sombra do cajueiro enquanto contavam as histórias da primeira perna do Cruzeiro. O Evento em principio se dará a cada dois anos aproveitando o grande número de velejadores que sobem do sul do Brasil e Argentina através do Cruzero de la Amistad, Cruzeiro Costa Sul, Cruzeiro Costa Leste, Rally Salvador-Recife e a REFENO . Entre outros assuntos aproveitamos para estreitar os laços de amizade e reinterar a nossa intenção de ser mais um ponto de apoio do Cruzeiro Costa Nordeste.