O primeiro foi um Samoa 29 de nomeTaranis que estava em Salvador-BA e foi vendido para Rio das Ostras-RJ. Deixei a Ribeira Adventure Club em 11 de novembro de 2011 , um dia depois do meu aniversário com destino a Salvador-BA deixando mais uma vez a Concita a frente dos trabalhos na Ribeira. O que era para ser um trabalho de 12 dias no máximo se prorrogou por longos 39 dias. O Taranis estava a muito tempo parado e por conta disto tinha vários problemas para serem sanados antes de se fazer ao mar. Passei os primeiros 10 dias no Saco da Ribeira em Salvador somente tentado colocar o barco em condições. No check-list que fiz no dia 11Nov11 constatei 30 itens que precisava ser sanados ou providenciados para poder zarpar. Este é um dos principais problemas desta profissão. 99% dos Veleiros não navegam ou navegam muito pouco, ficando abandonados em marinas se deteriorando ao sabor do tempo. A maioria destes também não estão preparados minimamente para fazer uma travessia oceânica mesmo que costeira. Outro problema muito comum, também, é que os proprietários normalmente não tem conhecimento e muito menos querem gastar suas economias em questões de segurança. Para eles, os seus barquinhos estão sempre aptos a singrar os mares e você passa por um despreparado e oportunista querendo lhes tirar dinheiro. Terminei zarpando de Salvador no domingo, dia 20Nov11 com mais 02 tripulantes pagos que consegui através da internet e um amigo do novo proprietário do barco. Ao ligar o motor consertado a pouco menos de dois dias a primeira surpresa: o motor não arranca. Depois de ligar ao mecânico e esperar mais de duas horas sem ele aparecer, resolvi meter a mão e ver o que estava acontecendo. Descobri que o problema inicial não tinha sido resolvido. Entrava agua salgada pela mufla para dentro do cilindro. Resolvi o problema de forma paliativa e seguimos rumo sul. Com 7 horas de travessia estávamos quase na altura de Morro de São Paulo.Já havia anoitecido e o vento se mantinha de sul. Depois de consultar a tripulação, democraticamente decidimos entrar em Morro de São Paulo para pernoitar. O motor mesmo funcionando vibrava muito e além disso com os seus escassos 10 HP não rendia quase nada no mar aberto me fazendo ficar preocupado. Muitos problemas enfrentados de toda ordem, depois de 39 dias e arribar em Camamu-BA, Ilhéus-BA, Abrolhos-BA, Caravelas-BA, Barra do Riacho-ES, Vitória-ES, Marataízes-ES e finalmente Rio das Ostras-RJ, finalmente entreguei o Taranis são e salvo ao seu novo proprietário.
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Setenta dias fora da Ribeira e mais dois deliverys para meu currículo
O primeiro foi um Samoa 29 de nomeTaranis que estava em Salvador-BA e foi vendido para Rio das Ostras-RJ. Deixei a Ribeira Adventure Club em 11 de novembro de 2011 , um dia depois do meu aniversário com destino a Salvador-BA deixando mais uma vez a Concita a frente dos trabalhos na Ribeira. O que era para ser um trabalho de 12 dias no máximo se prorrogou por longos 39 dias. O Taranis estava a muito tempo parado e por conta disto tinha vários problemas para serem sanados antes de se fazer ao mar. Passei os primeiros 10 dias no Saco da Ribeira em Salvador somente tentado colocar o barco em condições. No check-list que fiz no dia 11Nov11 constatei 30 itens que precisava ser sanados ou providenciados para poder zarpar. Este é um dos principais problemas desta profissão. 99% dos Veleiros não navegam ou navegam muito pouco, ficando abandonados em marinas se deteriorando ao sabor do tempo. A maioria destes também não estão preparados minimamente para fazer uma travessia oceânica mesmo que costeira. Outro problema muito comum, também, é que os proprietários normalmente não tem conhecimento e muito menos querem gastar suas economias em questões de segurança. Para eles, os seus barquinhos estão sempre aptos a singrar os mares e você passa por um despreparado e oportunista querendo lhes tirar dinheiro. Terminei zarpando de Salvador no domingo, dia 20Nov11 com mais 02 tripulantes pagos que consegui através da internet e um amigo do novo proprietário do barco. Ao ligar o motor consertado a pouco menos de dois dias a primeira surpresa: o motor não arranca. Depois de ligar ao mecânico e esperar mais de duas horas sem ele aparecer, resolvi meter a mão e ver o que estava acontecendo. Descobri que o problema inicial não tinha sido resolvido. Entrava agua salgada pela mufla para dentro do cilindro. Resolvi o problema de forma paliativa e seguimos rumo sul. Com 7 horas de travessia estávamos quase na altura de Morro de São Paulo.Já havia anoitecido e o vento se mantinha de sul. Depois de consultar a tripulação, democraticamente decidimos entrar em Morro de São Paulo para pernoitar. O motor mesmo funcionando vibrava muito e além disso com os seus escassos 10 HP não rendia quase nada no mar aberto me fazendo ficar preocupado. Muitos problemas enfrentados de toda ordem, depois de 39 dias e arribar em Camamu-BA, Ilhéus-BA, Abrolhos-BA, Caravelas-BA, Barra do Riacho-ES, Vitória-ES, Marataízes-ES e finalmente Rio das Ostras-RJ, finalmente entreguei o Taranis são e salvo ao seu novo proprietário.
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